Quando se fala em Corinthians para não-corinthianos, ao menos para mim, tenho a mesma sensação de falar português com japonês nativo; não há comunicação possível. Como já foi dito no blog, a derrota para o Flamengo foi algo difícil de ser assimilado, mas já faz parte de mais página da história do primeiro time de futebol de origem popular do Brasil.
Será uma tarefa hercúlea tentar traduzir a nossa nossa paixão e gratidão por fazer parte de um grupo de pessoas das mais diversas classes sociais que perde, luta e sempre se levanta, e que vêem representadas por time de futebol. Me entendi como gente e corintiano quando tinha os meus 5 anos, já sabia que ganhar é uma consequência, da luta que se trava dentro de campo. Nada representa melhor o sintetiza o amor dos “maloqueiros” do que estádio lotado que grita, empurra 11 marmanjos para uma batalha, onde pode perder ou ganhar,mas desistir jamais.
A paixão que nos move é visceral, a ponto de nos cegar e acreditar que o Ronaldo emagrecerá e Souza vai se tornar o novo Ronaldo. Se for verdade, o tempo dirá, mas que vamos acreditar nisso até o impossível se vira real vamos. Por isso logo, o blog terá o seu nome complemento e depois mudado.
Aos torcedores de outras agremiações que dão mais importância apenas aos títulos, fica um recado. O Corinthians se fez maior que todos sem eles, a ponto que todos os times ditos como grandes do Estado de São Paulo, falam que seu maior Rival é o time da marginal sem número, sem estádio e sem libertadores.
Explicar a nossa paixão e raiva do rival por esse time humilde não se explica, apenas se sente e se demonstra.
Saudações Alvingras e Abraços
Otavio Faria
